segunda-feira, 25 de junho de 2012

Quando assistimos aos programas de tv, sejam elas séries de 30 minutos (isso se contarmos os intervalos comerciais), novelas, filmes ou mesmo alguns (poucos) belissimos comerciais, logo nos vem à mente a idéia de como aquilo tudo foi elaborado, desde a primeira ideia - um rabisco, talvez - até o ponto final de uma produção que será vista por tanta gente, e consequentemente será apreciada ou não. 
Muitas vezes, na angústia de não perder a legenda, deixamos de ver muita coisa, e eu, uma fã de tv que sou, deixei passar muita coisa que hoje paro pra ver com mais cuidado: uma combinação na decoração, um figurino muito bem composto, uma fotografia de arrancar suspiros, detalhes, detalhes, detalhes. 
Quando fui convidada para fazer parte da produção do O Filho Rebelde, de cara pensei: será que devo? Será que dou conta? Até ler o roteiro e assistir o filme pelas entrelinhas e dizer pra mim mesma que sim, posso fazer parte de algo que levará uma bela mensagem e que poderá ajudar alguém que precisa de uma "luz no fim do túnel".

Escalada a equipe de voluntários, começamos a 1ª reunião empolgados pelo que viria pela frente, cada um com uma solução para cada problema que aparentava não ser grande coisa, e seguimos, cada um com sua função, organizando, conversando e rendendo trocas de e-mails onde cada um plantou sua semente para que esse curta se tornasse realidade.
Marcado o primeiro dia de filmagens e muita, mas muita surpresa. Arruma aqui, testa alí, monta, desmonta, sugestões e a empolgação que segue! Sim! Não é nada fácil e surgem os minimos detalhes para fazer diferença - na produção do filme e na TV que tanto adoro.

Ver a equipe cuidar de detalhes que normalmente não vemos me impressiona e me faz sentir orgulho de fazer uma pequena parte de algo grandioso. O que envolve a produção de um curta, se olharmos a fundo, é capaz de mudar o que vemos no dia a dia se nos permitirmos, pois é possivel darmos conta da beleza que temos em nossa volta - sempre há algo de belo para nossos dias que nosso Pai nos presenteia.
Esse trabalho, da forma como ele vem sendo construido, será para todos nós voluntários uma prova de que é possivel vencer as barreiras que aparecem e parecem ser, não indestrutíveis, mas que servem para chacoalhar a poeira e dizermos uns para os outros: vai dar certo.
Nessa jornada teremos vários tipos de "dias". Bons, médios, ruins, mas o grande DIA - o da estréia - será o dia em que não só mostraremos o resultado de um trabalho suado, mas o maior de todos os trabalhos que é o de vencer nossas próprias dificuldades. A Vida ensina, sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário