Ontem nossa equipe se reuniu na casa da Madá para gravar mais uma das 56 cenas que compõem nosso filme. Às 07h30 da manhã já estávamos chegando com os equipamentos. Pro perfil de nossa equipe não é fácil acordar num sábado de manhã, mas em nome do projeto, fizemos este sacrifício... rs
Mas, por se tratar de uma gravação diurna, estávamos à mercé do sol, que, sempre disciplinado em sua tarefa, não esperava parado no lugar. Como não dispomos de um equipamento e estúdio com simulação artificial de períodos do dia, o jeito foi gravar uma parte apenas da cena e deixar uma outra manhã.
Outro fator importante era a posição do boom em relação à personagem e à câmera. Que ele não pode aparecer em quadro todo mundo sabe, mas o grande desafio é posicioná-lo de forma que também seja possível captar um bom áudio. Um leve giro pode fazer toda a diferença para uma boa ou má captação.
Ver o que a câmera está vendo é fundamental. Olhar diretamente para o ator no set pode enganar o cérebro e dar uma percepção equivocada de como a cena está ficando. Por isso, utilizamos sempre que possível uma TV de retorno.
Eis nossa atriz Angela Favarelli em posição para um novo take. Ligações e mais ligações para tentar localizar Emílio. Este plano teve 18 repetições até chegarmos no resultado esperado. Pode parecer muito, mas assim que iniciamos a edição, percebemos a evolução para melhor. Movimento e timing de câmera, atuação, áudio, são alguns dos fatores que precisam estar em harmonia.
Mas, por se tratar de uma gravação diurna, estávamos à mercé do sol, que, sempre disciplinado em sua tarefa, não esperava parado no lugar. Como não dispomos de um equipamento e estúdio com simulação artificial de períodos do dia, o jeito foi gravar uma parte apenas da cena e deixar uma outra manhã.
Neste mesmo dia gravamos uma cena com nosso amigo João Nalão, que interpretou um outro mendigo, acompanhado da linda e já famosa cadelinha Sula, que por ser filhote, só queria brincar e não parava no lugar. A dona, nossa também amiga Sonia Campolongo, mora ao lado da casa da Madá.
E quem disse que era fácil controlar o ânimo da pequena viralata? Com apenas 3 meses de idade, sua vitalidade e dentes afiados foram um desafio à parte para todos.
Ah! o bom e velho prato de arroz, feijão e ovo frito. Uma mistura tipicamente paulista que fez nossa equipe invejar o João, que comeu com gosto para nossa cena. E nós? Bom, ficamos ainda mais motivado pra terminar e ir pra casa almoçar!
Nosso gigante sempre pronto para o boom, Matheus "Hagrid" Agostinetto. O varão do boom tem uns 3m que, somados à envergadura do menino, vai para uns 4,20m...
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